quarta-feira, 9 de maio de 2012

CRÔNICAS AVULSAS: EU AOS PEDAÇOS (PARTE III)



As únicas limitações são aquelas que estabelecemos em nossa mente!

As coisas nunca foram fáceis para mim (e acredito que para todos nós). No meu caso, já logo ao nascer pude constatar isso, tendo em vista que até os sete meses de idade, tinha o mesmo peso do parto.

A luta por querer viver, se iniciou desde primeiro dia. Até hoje sou assim. Não me conformo com a mediocridade que me rodeia: luto! Não ando e nunca andarei com a manada imbecilizada. Não penso como a maioria e nunca pensarei.

Fui criado no fogo e minha chama nunca se apagou. Como a Fênix, renasço a cada batalha perdida; refaço-me e sigo na luta...

Aliás, pelo contrário, quanto mais árduo o obstáculo, maior é minha dedicação; enquanto muitos desistem pelo caminho, tiro forças de onde tem e sigo adiante.

Meu agogê espartano se deu num dos bairros mais violentos de São Paulo, que inclusive moro nele até hoje, a saber: Jardim Ângela. A dificuldade me tornou forte e nunca terei vergonha de dizer de onde vim.

Hoje, aos vinte e nove anos, sou grato a tudo. Grato a minha educação que minha mãe me proporcionou e ao meu pai, pelo exemplo do trabalho com muito suor.

Literalmente como termina o poema de William E. Henley, que Nelson Mandela, leu por vinte e se anos na Ilha Robben, enquanto ficou preso:

“It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate;
I am the capitain of my soul.”

Invictus é o nome desse poema – que está gravado em meu coração e no meu jeito de viver e encarar a vida - hoje e sempre...

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