Vivemos numa era dificílima.
Quando olhamos ao nosso redor, nos deparamos com mazelas, injustiças, com a maldade humana imponente, que se multiplica aos milhares, das formas mais grotescas possíveis. Com isso, somos sensivelmente afetados, pois o meio social exerce influência em nós, como já afirmava o sociólogo francês Émile Durkheim. E milhares de pessoas por conta disso, perdem a esperança. Preferem se isolar. Com isso, cada vez mais perdemos a fé nos seres humanos. Desacreditamos completamente destes. Eis que surge uma pergunta angustiante, o que fazer então?
Ghandi dá o tom certo: "Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional". Sim ser derrotado, pelas tribulações que nos rodeiam, é uma opção. Mas lhe convido a refletir, que grande parte da culpa, não seja somente dos outros. Mas nossa também. Sim, grande parcela é nossa, pois o que estamos efetivamente fazendo para mudar a história ruim que se avizinha, ao nosso redor? Nada! Somos inertes, e estamos estagnados no tempo. Pois preferimos viver, incrustados na concha do nosso egoísmo. Vivemos, o saudoso refrão da música do maluco beleza, Raul Seixas: "Nos vamos vivendo a vida, com a boca aberta cheia de teia de aranha, esperando a morte chegar".
Não precisamos mudar o mundo inteiro, mas por que não o bairro em que vivemos? Pois antes de mudar o mundo, você deve dar três voltas em sua própria casa, já aconselhava um provérbio chinês. O problema é que perdemos o principal - coragem de lutar por algo, se engajar em alguma causa. As bandeiras já não se levantam mais, como antigamente. E deveras nos acomodamos com toda a situação ruim, ao nosso redor. Marthin Luther King Jr, pastor batista, que lutou como poucos pela causa do racismo nos Estados Unidos, certa vez disse: "Pior que o governo dos maus, é o silêncio dos bons". E Alexander I. Soljenitsin, arrematou: "É preciso que alguém saliente que, desde tempos remotos, o declínio da coragem tem sido considerado o primeiro sintoma do fim".
PEARBLOSSOM HIGHWAY (1986), DE DAVID HOCKNEY
O inimigo só se torna grande, quando cruzamos o braço. Pois no dia, em que tomarmos as rédeas da situação, podemos mudar. Para se fazer isto, não é preciso ser jovem demais, e nem velho demais, pois alguns preferem se esconder atrás da idade, pois lhes é mais cômodo. Porém a história da humanidade, nos mostra o contrário:
Golda Meir tinha 71 quando se tornou Primeira Ministra de Israel;
William Pitt II tinha 24 anos quando se tornou Primeiro Ministro da Grã-Bretanha;
George Bernard Shaw tinha 94 quando uma de suas peças foi encenada pela primeira vez perante o público;
Mozart tinha sete quando sua primeira composição foi publicada;
Que tal? Benjamin Franklin era colunista de jornal aos 16 anos e aos 81 ajudou a formular a Constituição dos Estados Unidos;
William Pitt II tinha 24 anos quando se tornou Primeiro Ministro da Grã-Bretanha;
George Bernard Shaw tinha 94 quando uma de suas peças foi encenada pela primeira vez perante o público;
Mozart tinha sete quando sua primeira composição foi publicada;
Que tal? Benjamin Franklin era colunista de jornal aos 16 anos e aos 81 ajudou a formular a Constituição dos Estados Unidos;
Bem disse Albert Einstein:
"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer".
"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer".
Não há limites, quando se quer mudar algo.
Portanto: "não faça de sua vida um rascunho, pois pode não dar tempo para passar a limpo". Já alertava André Rossato. Confúcio disse: "Aquilo que eu escuto, eu esqueço. Aquilo que eu vejo, eu lembro. Aquilo que eu faço, eu aprendo".
E você caro leitor, irá ficar em qual grupo? Aqueles que escutam, vêem, ou que fazem algo realmente?
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É cara, não podemos desistir de sonhar e das utopias do reino de Deus.
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