sexta-feira, 12 de junho de 2009
O QUE É A COOPERIFA?
ANTROPOFAGIA PERIFÉRICA
A esposa de um amigo meu, do peito (Fernando), nessa quarta-feira 10/06/2009, me perguntou: "O que é a Cooperifa que você e o Fernando, tanto falam?". Confesso que na hora, faltou-me palavras. E depois de pensar, disse: "Flávia, a experiência de ir no Sarau da Cooperifa, não se explica com palavras, mas apenas sentindo". Acho que a resposta que dei pra ela, não foi muito animadora, a julgar pela sua cara. Contudo, compartilho abaixo uma bela letra/poesia, do meu amigo Jairo do grupo Periafricania, extraída do blog -> http://www.periafricaniarap.blogspot.com/
Com certeza ele, pode explicar melhor do que eu...
Úh! COOPERIFA meu quilombo cultural!
Éh! Poesia literatura marginal!
No sarau não é por mal o silênçio é uma preçe
Loco, mais que lindo as palmas que aqueçe,
Se o élo fortaleçe demorô é nóis que tá
Tudo nosso, tudo nosso da ponte pra cá
Tem que sabê chegá respeitando a quebrada,
Só os verdadeiro fáz jús na caminhada
Sem faiá, mancada se liga óh meu
Não é evento é movimento se pá se entendeu
Julieta, Romeu estravazando sentimentos
Artista cidadão expressando pensamentos
Hey é o momento a hora é agora,
No traço da escrita no ratilho da pólvora
No verso na prosa que vem do coração
Respeito e união sem vaidade irmão
Etnia, religião tua raça sua cor
Cada um na sua todos tem o seu valor
Pela paz pelo amor pro bem pevaleçêr
Junto lado a lado é assim que tem que ser
Pode crê! Esperei a semana inteira
Hey finalmente hoje é Quarta-feira
Vou subindo a ladeira vou no passo a passo
No swing do balanço ritmando no compasso
Úh! Cooperifa meu quilombo cultural!
Éh! Poesia literatura marginal!
Úh! Cooperifa no risco da caneta!
Éh! Periferia academia das letras!
Úh! Cooperifa meu quilombo cultural
Éh! Poesia literatura marginal
Clariçes e Quintanas da periferia
Guerreiros e guerreiras comungando poesia
Só na sintonia, mano é muita treta
Úh! Cooperifa academia das letras
No risco da caneta contemplando o luar
Chegando inspiração de todo lugar
Num balão pelo ar flutuando ele vai
Pro infinito azul elegante Raicai
Vai que vai registrando emoções
Marcando história encantando geracões
Milhões de corações num só canção
No Rap no Samba um atabaque um violão
No estrondo do trovão só quem vai segui
Num posso fazê nada se num guenta vai caí
Da licença aqui, é nóis que ta de novo
Que mesmo no veneno num abandona posto
Leal até o osso sem tempo pra errá
De cabeça erguida que o sol irá brilhá
Tem que acreditá e não fují da luta
Chega, cola que a causa é justa
Truta, escuta óh é de cór
Lê é poder, faz enxergá melhó!
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Literatura
Poesias
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Eu pressiso fazer meu trabalho da escola mais nenhum site me ajuda
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