
Essa placa com os dizeres “Arbeit Macht Frei” significa (O Trabalho Liberta). Fica no portão de entrada do antigo campo de concentração em Auschwitz, na Polônia.
A priori, leia com calma e devagar essas frases, pense, reflita e só depois prossiga na leitura.
“Perdi tudo que tinha, exceto a vida”. _Otto Frank, pai de Anne Frank
“A melhor coisa é poder escrever todos os meus pensamentos e sentimentos; caso contrário iria me sufocar.” _Anne Frank
“Uma única Anne Frank nos toca mais o coração do que os inúmeros que sofreram como ela, mas cujas imagens permanecem nas sombras. Talvez tenha que ser assim: se nos fosse possível sofrer o sofrimento de todas aquelas pessoas, não poderíamos viver.”
_Primo Levi
“Eu me pergunto: será necessário que uma pessoa morra, se torne mártir e tenha seus escritos publicados postumamente, para que seja aceita e respeitada por seus vizinhos?”
_Irene Frisch
“Dentre os muitos que através da historia, em tempos de grande perda e sofrimento, se pronunciaram pela dignidade humana, nenhuma voz é mais contundente do que a de Anne Frank.”
_John F. Kennedy
“Quando estávamos presos na ilha Robben, vários de nós lemos o diário de Anne Frank, que nos transmitiu muita coragem.”
_Nelson Mandela, que ficou presa nessa ilha por 27 anos.
“O diário mostra a imensa tragédia do Holocausto, o desperdício de vidas humanas e de talentos, e o preço que foi pago, porque as pessoas livres não agiram a tempo de barrar os movimentos totalitários.”
_Yehuda Lev
“O legado de Anne Frank está presente entre nós e seu conteúdo ainda faz sentido, sobretudo nesta época, quando o mapa do mundo está mudando e paixões negativas se apoderam dos povos.”
_Vaclav Havel
Quando me debruço sobre um texto sagrado para vir a escrever algo sobre ele, achego-me a sua presença com profunda reverência, temor e tremor. Fora isso, confesso que nenhum outro tipo de texto, aflora em mim esses mesmos sentimentos, tão latentes que sinto quando leio a Palavra de Deus.
Hoje, porém, quando me acheguei a Anne Frank, os mesmos sentimentos da bíblia, tomaram conta do meu ser. E tive profunda reverência por ela e acima de tudo – RESPEITO.
Senti tudo isso também quando fui ver sua exposição aqui em São Paulo (de 20 de abril a 02 de maio-2010), cujo título era: ‘Anne Frank, uma história para Hoje’, no Espaço Cultural do Hotel Feller. Essa mostra, organizada pela Anne Frank House, já percorreu mais de 50 países e é composta por 30 painéis com documentos, textos, cartas e fotografias da menina que morreu aos 15 anos em um campo de concentração e teve seu diário publicado em 1947. Hoje é um dos livros mais traduzidos em todo o mundo. O diário trouxe à tona o horror perpetrado contra os judeus na Segunda Guerra Mundial.
Sou fã de Lima Barreto e adoro essa frase sua:
“... a arte literária se apresenta com um verdadeiro poder de contagio que o faz facilmente passar de simples capricho individual, para traço de união, em força de ligação entre os homens (...) a Literatura reforça o nosso natural sentimento de solidariedade com os nossos semelhantes...”
_Clara Dos Anjos, de Lima Barreto – Posfácio de Carlos Faraco – Série Bom Livro – Ed. Ática.
Solidariedade. Solidariedade. Solidariedade.
Eis que lanço uma questão para reflexão: “Esse sentimento de solidariedade, existe em nosso Presidente Luiz Inácio Lula da Silva?”
Muitos dirão sem pestanejar:
1 – Claro que existe! Não vês o bolsa família!
2 – Já viu o que ele faz pelos pobres do nosso Brasil?
3 – O que ele fez pela nossa economia, que vai excelente, singrando as “marolinhas” da economia mundial;
4 – És um louco, ao levantar uma questão dessas! Nosso presidente é “O CARA”, e esse elogio veio de Barack Obama, tens noção do que isso representa?
5 – Já vistes os altos e maciços índices de aceitação do mesmo, frente a nossa população?
Respondo a todas essas questões, citando ipsis litteris o filósofo dinamarquês do século XIX, Soren Kierkegaard:
“A multidão é a inverdade. A verdade está sempre na minoria.”
Mas não me eximo, vamos aos fatos, aliás, contra os fatos não há argumentos.
Questões 1 e 2, respondo nos remetendo a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988, lei pétrea essa por sinal, que nos diz:
CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010).
Ou seja, isso que Lula faz, não é mais do que sua obrigação como Presidente, e este como tal deve cumprir o que rege nossa constituição de forma integral. Pois essa mesma constituição nos diz no final do art.1º que:
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Ele tem de fazer isso para nós! E não é um louvou tal atitude, pelo contrário, é uma das coisas que seu alto cargo da nação brasileira exige que o mesmo faça. Agora pergunto, será que ele preenche tudo que rege nossa Constituição? Pergunte-se a você mesmo, mas antes olhe para o Brasil todo, e depois achará a resposta.
Mas como bom “bravateiro-marketeiro” que é nosso excelentíssimo Presidente, ele sopra aos quatro ventos, que somente a partir dele e tão somente por ele, esses projetos sociais foram implantados para a população brasileira carente, notadamente no nordeste brasileiro. Tal atitude é leviana, pois ele omite de propósito que a finada e excelente ex-primeira dama nossa, Ruth Cardoso, na gestão de seu marido como Presidente, já tinha lançado esses alicerces. Lula, só veio e deu seqüência em algo que já tinha sido feito antes. Aliás, não duvido nada, de que um dia nosso excelentíssimo Presidente Lula, não diga que foi ele que descobriu o Brasil, pois só falta isso ele para dizer.
Obs. Não entro no mérito da questão, se essas ações como o bolsa família é bom ou ruim, pois isso é assunto para outro post nesse blog. Pois é demasiadamente extenso tal mote.
Questão 3, é muito simples e óbvia demais, basta olharmos para os brasileiros que perderam seus empregos com a crise mundial, e somente sendo muito inocente, para pensar que a economia brasileira passou incólume a isso tudo. Devemos voltar o nosso olhar para as inúmeras pessoas que trabalhavam nas montadoras de nosso país e para os ex-funcionários da EMBRAER de São José dos Campos e ter a coragem de dizer: “A crise mundial, não passa de uma marolinha aqui no Brasil.” Será que os tais que defendem nosso presidente e sua gestão ferrenhamente, como o melhor dos mundos, teriam essa coragem? Creio que não, pois “em casa de ferreiro, o espeto é de pau”.
Questões 4 e 5, nos remete a frase de Kierkegaard. A resposta está lá.
Posto tudo isso, vamos unir agora essa urdidura toda descrita até aqui.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse que o holocausto promovido contra os judeus é um "mito". O mesmo disse isso em 14 de dezembro de 2005, pronunciou ao vivo pela televisão: "Eles inventaram um mito de que os judeus foram massacrados e colocam isso acima de Deus, religiões e profetas".
Aí para meu desatino, sanha e asco (tudo ao mesmo tempo), o nosso. Sim, o NOSSO PRESDIDENTE LULA, se confraterniza com um ser humano dessa estirpe, posa para fotos ao seu lado, o cumprimentando com um aperto de mão e um largo sorriso estampado no rosto. Não obstante a isso, abre as portas da nossa nação para o mesmo (pois ele esteve aqui no Brasil), enquanto o mundo todo – Conselho de Segurança da Onu, vota sanções a esse Presidente e ao Irã.

O Brasil nessas eleições que se avizinham, terá a oportunidade de responder a tudo isso em alto e bom tom. Tudo dependerá de nós e das nossas escolhas. A frase de Lima Barreto, me angustia:
"O Brasil não tem povo, tem público."
Oxalá, que eu tenha lançado um ínfimo (que seja) feixe de luz para você caro leitor ou leitora, e que ao ir votar tenha outra atitude, na escolha do nosso próximo Presidente da República do Brasil. Contudo, nunca é demais dizer: Cuidado. Cuidado. Cuidado!
E elucubre, elucubre, elucrubre:
“É óbvio que isto requer reflexão; e a irreflexão – a imprudência temerária ou a irremediável confusão ou a repetição complacente de verdades que se tornaram triviais e vazias – parece ser uma das principais características do nosso tempo. O que proponho, portanto, é muito simples: trata-se apenas de refletir sobre o que estamos fazendo.”
_“A condição humana” – Hannah Arendt, 10º edição. Forense Universitária, pg. 13. São Paulo, 2004.
Chega de fotos de lugares sinistros e integrantes da página negra da história da nossa unidade e de homens pífios, tacanhos e pusilânimes supra citados. Eis nossa heroína, pois deu a "conta" já destes que não prestam:

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