segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CRÔNICAS AVULSAS: A MECA DE OSASCO



RELATIVIDADE (1953) DE M.C. ESCHER.


Os romanos diziam aos quatro ventos: “Todos os caminhos levam a Roma.” O dito é diuturno e sua história verídica, já que era costume dos romanos assim que dominavam alguma nação, traçar uma rota que ligasse diretamente os dominados ao império dos cézares, para que seus mensageiros pudessem ir e vir com suas ordens e informações.

A primeira vez que passei na Rua Antônio Agu, em Osasco, tive essa mesma impressão, ou seja, que tudo convergia para esse local, e ali era Roma. Contudo, com o passar do tempo, mudei de opinião, e cheguei à conclusão que ali é a Meca de Osasco e não Roma. E o culto prestado nessa Rua, obviamente é ao deus do consumismo. Uma afluência e concentração enorme de pessoas freqüentam essa Meca diariamente, indo e vindo em todos os sentidos, com suas sacolas coloridas e com passos apressados.

Uma das coisas que mais me impressionaram depois do número enorme de lojas e da grande quantidade de pessoas (que chega há lembrar um pouco a famigerada Rua 25 de Março) foram às barracas de hot dogs, que existem aos borbotões, chegando até a aceitarem cartão de débito.

Na primeira vez não entendi o motivo de tantas barracas, e até estranhei elas. Mas, num belo dia de sexta-feira, resolvi passear pela rua, no horário do meu almoço e pude entender bem o motivo de tantas barracas, que chegavam até a ter filas. Os osasquenses adoram hot dogs e isso é cultural deles.

E já que estava lá mesmo, aproveitei também para provar um hot dog. Assim, que terminei meu lanche-almoço, tive uma leve epifania culinária que resumiu tudo:

“Determinadas coisas na vida, não podem ser explicadas com palavras, somente – provando-as...”


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