O SEMEADOR (1888) DE VAN GOGH
Domingo agora irei apresentar meu título de educador em Peruíbe. Tive sessenta e cinco pontos, ainda não sabemos oficialmente minha colocação, mas pelo volume de candidatos que foram superiores aos sessenta e cinco pontos, somente um milagre para que eu entre dessa vez na área da educação em Peruíbe. Contudo, mesmo assim, irei seguir o edital e estarei lá nesse domingo.
Levo de lição que, embora praticamente não tenha passado, estou no caminho certo. Se tivesse tido mais tempo, juízo, me dedicado mais e não ter me exaurido em seis dias, estudando mais de doze horas, talvez tivesse melhor sorte.
Mas me sinto feliz, e principalmente FELIZ comigo mesmo; trabalhei com o que tinha em mãos e o tempo que dispunha, e todo o esforço não foi em vão; pelo contrário, foram ganhos. Irei para os próximos concursos com mais uma bagagem e com muito mais estudo, creio que estou no caminho certo, é questão de tempo e estudo.
A equação é simples: estudo = dedicação = amor ao que se faz = alcançaremos o resultado esperado!
De fato, o caminho não é fácil, requer disciplina e muito, mas muito estudo. Mas venhamos e convenhamos, o que é fácil nessa vida? Fácil mesmo é ser medíocre, isso não requer esforço nenhum!
Hoje, quando meditava sobre todo o ocorrido, a figura do Van Gogh não me saiu da mente, fiquei pensando sobre sua vida, suas agruras, suas lutas etc.
Aí me lembrei desse quadro que escolhi para figurar nesse post, nele o grande mestre Van Gogh de traços inconfundíveis, acaba por buscar inspirações nos seus mestres Millet e Breton, observando o natural, cotidiano o frívolo, como um camponês no campo trabalhando.
Logo, o camponês converteu-se rapidamente, em Van Gogh, no símbolo da existência. Seguindo o ciclo das estações, pintou-o de maneira quase obsessiva, em trabalhos correspondentes a cada uma delas.
Quando olho para meu futuro, enxergo que ainda tenho muito que semear no campo dos estudos, e continuarei a semear – não me cobro muito, pois acertei mais da metade da prova e até passei para a 2ª fase, contudo, sei que preciso melhorar e buscarei isso, assim como Van Gogh, que buscou a perfeição nos seus quadros: verdadeiro espetáculo à parte – aos nossos olhos.
Então, só poderia terminar com as palavras do grande mestre:
“O amor é eterno – a sua manifestação pode modificar-se, mas nunca a sua essência... através do amor vemos as coisas com mais tranqüilidade, e somente com essa tranqüilidade um trabalho pode ser bem sucedido”.
Se fizermos aquilo que amamos, nunca teremos um só dia de trabalho!
Agora pergunte-se a você mesmo leitor, qual o seu amor nessa vida? Caso não esteja na rota certa, mude, ainda há tempo, aliás, sempre existe tempo...
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Marcelo você vai conseguir,mas para tudo há uma ocasião certa ,há um tempo certo para cada proposito.
ResponderExcluirBjs.
Mona