Stones é Stones! Essa foi
exatamente a sensação que me ocorreu após ver tardiamente o “Rolling Stones –
Shine a Light” um filme documentário durante o show da turnê “A Bigger Bang
Tour” feito por ninguém menos que Martin Scorsese, que só para variar na época
do lançamento, fez história no Festival de Berlim (2008) transformando-se no
único documentário a abrir o evento em 58 anos.
Verdade seja dita – não trata-se
de um documentário sobre os Rolling Stones, mas sim com os Rolling Stones. A
diferença é sutil, porém significativa. A intenção do filme não é documentar a
carreira desta que é uma das mais importantes bandas de rock de todos os
tempos, mas sim registrar um único show, justamente o acontecido no Beacon
Theater, em Nova York, no outono de 2006. E, de quebra, mostrar alguns antigos,
esparsos e divertidos momentos do grupo.
A vitalidade de Mick Jagger
durante todo o show é um capítulo à parte. Sua presença de palco e seus
trejeitos nos deixam vidrados – canção após canção. Impressionante o seu vigor físico,
apesar dos anos, drogas e álcool. Seus 63 anos (na época da filmagem) nem
parecem dar sinal de presença no show – devido toda sua energia.
O que dizer então sobre a
sonoridade da banda? Após anos e anos de carreira, atingiram um patamar que poucas
bandas chegam. E o exercício da prática constante os torna quem são: uma referência
mundial no rock and roll, com suas letras e músicas ousadas.
Quando acabam as 16 músicas
executadas na íntegra pelo Rolling Stones, eles nos oferecem uma verdadeira
lição, que muito embora um dia a banda acabe (pois embora não pareça – mas todos ali
são finitos) suas músicas ficarão eternas em nossas mentes e corações.
Stones é Stones – sempre!
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