segunda-feira, 24 de outubro de 2016

CRÔNICAS AVULSAS: STONES É STONES



Stones é Stones! Essa foi exatamente a sensação que me ocorreu após ver tardiamente o “Rolling Stones – Shine a Light” um filme documentário durante o show da turnê “A Bigger Bang Tour” feito por ninguém menos que Martin Scorsese, que só para variar na época do lançamento, fez história no Festival de Berlim (2008) transformando-se no único documentário a abrir o evento em 58 anos.

Verdade seja dita – não trata-se de um documentário sobre os Rolling Stones, mas sim com os Rolling Stones. A diferença é sutil, porém significativa. A intenção do filme não é documentar a carreira desta que é uma das mais importantes bandas de rock de todos os tempos, mas sim registrar um único show, justamente o acontecido no Beacon Theater, em Nova York, no outono de 2006. E, de quebra, mostrar alguns antigos, esparsos e divertidos momentos do grupo.

A vitalidade de Mick Jagger durante todo o show é um capítulo à parte. Sua presença de palco e seus trejeitos nos deixam vidrados – canção após canção. Impressionante o seu vigor físico, apesar dos anos, drogas e álcool. Seus 63 anos (na época da filmagem) nem parecem dar sinal de presença no show – devido toda sua energia.

O que dizer então sobre a sonoridade da banda? Após anos e anos de carreira, atingiram um patamar que poucas bandas chegam. E o exercício da prática constante os torna quem são: uma referência mundial no rock and roll, com suas letras e músicas ousadas.

Quando acabam as 16 músicas executadas na íntegra pelo Rolling Stones, eles nos oferecem uma verdadeira lição, que muito embora um dia a banda acabe (pois embora não pareça – mas todos ali são finitos) suas músicas ficarão eternas em nossas mentes e corações.

Stones é Stones – sempre!

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