O que vem aí em 2016? Não é
preciso ser um expert em economia, nem ter lido Alan Greenspan, Delfim Netto,
Eduardo Giannetti, Miriam Leitão, Luiz Gonzaga Belluzzo, Celso Ming, Suely
Caldas ou Thomas Piketty (cujo livro - O capital no século XXI) eu recomendo fortemente
a leitura, para entendermos o que nos espera o ano de 2016 em termos econômicos.
O que era chamado genericamente de crise transformou-se no que promete ser a
pior recessão em quase cem anos, uma verdadeira depressão, como definiu o banco
americano Goldman Sachs em relatório divulgado no início de dezembro.
A gestão econômica da
Presidenta Dilma (pasmem, que no período de um ano teve três ministros da
Fazenda) ao planejar e calcular gastos em sua gestão – elegeu operações de
somar e multiplicar e desprezou as de subtrair e dividir. Preparou-se para
cenários de bonança e saiu por aí gastando. Quando chegou a tempestade, culpa
os outros. Ora é a crise internacional, ora a recessão ou a queda da receita
com tributos, nunca é a falta de planejamento para enfrentar situações adversas
e previsíveis.
A insatisfação de todos é
latente: aumento nas contas de água e de luz. Até o programa social (tão
alardeado pelo PT) o bolsa família, foi lhe vetado o reajuste. Não contente
nossa Presidenta, cortou os direitos dos trabalhadores e fez um leve aceno com
cortes de gastos em seu governo. Prometeu cortar 3 mil cargos de confiança,
cortou só 346. Prometeu diminuir seu salário e o do vice, não cumpriu. Prometeu
diminuir o número de ministérios e nada fez. Em que o governo petista é bom? Em
cortar direitos dos aposentados, dos trabalhadores e aumentar impostos,
corrupção e gastar sem planejar. Questionada sobre as promessas não cumpridas,
a presidenta justifica que por causa do impeachment precisou negociar cargos
para ter apóio e aí garantir sua permanência no cargo. Triste é constatar que
uma “quadrilha” no Congresso está lá para se beneficiar e tratar de seus
próprios interesses.
O saldo do governo petista: 9
milhões de desempregados, inflação acima de 10%, juros de agiotagem, recessão
de 3,5% em 2015. Um governo que freqüentou palanques por mais de uma década
vociferando que havia elevado milhões de brasileiros à classe média, agora
expõe suas feridas. Disseram que transferiram renda, mas apenas distribuíram
dinheiro que não tinham, tomado emprestado a juros escorchantes. O resultado?
Uma dívida pública de R$ 3 trilhões. E quem ganha com isso? A elite da elite,
que ganha do governo e empresta o que lhe sobra do lucro. Assim caminhamos, sem
as reformas administrativa, tributária, política, tão necessárias para o
desenvolvimento do País e a retomada do crescimento econômico. Eis o Brasil do
PT. Um país do atraso, do fracasso, da incompetência, da irresponsabilidade com
a gestão pública, da corrupção e da compra de consciências – dos mais
ignorantes aos mais espertos.
Afundado em perplexidades e
politicamente fraco, o governo Dilma não sabe o que fazer. O ano de 2016 será
muito difícil para os brasileiros, talvez pior do que foi 2015, porque parte de
uma base comparativa baixa. Cálculos do PIB indicam que nesses dois anos de
recessão o Brasil e sua população vão perder mais de R$ 350 bilhões em riqueza,
renda, empregos, conforto, bem-estar e felicidade. Não é pouca coisa.
Marx complementou Hegel ao
afirmar que os fatos da história e suas personagens ocorrem, por assim dizer,
duas vezes: a primeira como tragédia, a segunda como farsa. Esqueceu que a farsa
pode ser igualmente trágica – como é o governo da Dilma.
***
Desde que o Sr. Lula assumiu a presidência do Brasil pela primeira vez eu já sabia que o Brasil só iria decair e decair, e para piorar, a sucessão dele só fez se confirmar as minhas teorias.
ResponderExcluirTemos um governo que não governa para o povo, governa para si próprio.
Em lugar nenhum do mundo, mesmo nos países que ainda estão em desenvolvimento, vemos uma situação tão séria como a do Brasil.
O país está afundando a cada dia, não consigo ver um progresso, pois, não temos ninguém competente para governar esse país que precisa tanto de atenção.
Tenho que ter esperança, mas do jeito que está, não consigo.
Parabéns pela crônica.
Beijo!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAgora que o rei está nú, todo mundo tem sua razão! "Bem que avisei!" "Não falei?" Quando o Brasil estava crescendo e chegando á sétima economia mundia, não havia ninguém pra falar isso. Agora, que o MUNDO INTEIRO está em crise, quando o Brasil mais precisa de seus "brasileiros", o que fazem? Viram as costas e ajudam a derrubar mais ainda. A ter brasileiros assim, prefiro morar no Estado Islâmico (se é que me aceitam), que, errados totalmente, pelo menos, são firmes em defender o seu país!Bando de brasileiros frouxos, é o que vcs. são!
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