O pescador de ilusões, Marcelo Caldas.
Sempre gostei de fotos como um hobby. Aliás, o que seria de nós, senão tivéssemos
um hobby na vida? Prefiro nem pensar!
E foi assim que tomei coragem e criei uma conta no Instagram (marcelo.caldas7) para dividir com o mundo o meu olhar sobre ele. Hoje, passado
1 ano, tenho em minha conta, uma galeria com 548 fotos publicadas, em
diferentes momentos e lugares da minha vida.
Penso que vivemos em um mundo
demasiadamente pesado em que nos falta beleza. Um mundo que padece bem diante
dos nossos olhos, seja pelo próprio meio ambiente que agoniza a cada dia em
larga escala, ou a nossa própria humanidade, que está longe de ser aceitável.
Foto é emoção! O que mais me
motiva em decidir por uma imagem é a emoção que vem do gesto de fotografar. Impossível
ter uma bela imagem se não há emoção envolvida nesse processo. Logo, quero
transmitir a mesma emoção que senti enquanto realizava a fotografia, e, se não for
a mesma, ao menos alguma emoção – e que isso possa tocar as pessoas de alguma
forma. Que elas ao verem minhas fotos, possam olhar quanta beleza existe bem
diante dos nossos olhos em nosso cotidiano e que a cada dia passa despercebido
por nós.
Bem longe de querer ser
espetacular, quero mostrar o extraordinário no nosso cotidiano. Por isso,
reflito que em meu processo de fotografia, antes de clicar uma foto, projeto
ela em minha mente a priori e só
depois faço a foto. É como se tivesse um déjà-vu.
Ou seja, antes de ter a imagem perfeita bem diante dos meus olhos, projeto ela
em minha mente e cálculo a sua possibilidade de acontecer – o que geralmente
ocorre. Sinceramente não sei bem ao certo, se essa é a forma correta de
fotografar, mas, é como me sinto mais confortável com as fotos que faço.
Uma das lições mais grandiosas
que a fotografia pode ensinar a todos: fotógrafos e apreciadores de fotografias
é a questão de aprender a ver. E não é um ver, só por ver, mas um ver mais
apurado, demorado, silencioso, reflexivo e atencioso com o que se passa ao
nosso redor. É uma capacidade de enxergar a natureza sensacional do comum, que
se revela a todos nós. Portanto: calibrar o olhar, além de pensar sobre a fotografia
antes – são requisitos fundamentais, e um exercício constante e perene.
Enfim, um oitavo pecado capital
nos rodeia: termos olhos e não apreciarmos o belo.
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Ma, você e um grande artista. Tem um dom e um olhar diferenciado.
ResponderExcluirBeijos!
Oi Alexandra, bom dia!
ResponderExcluirMuito Obrigado!!!